[intervenção: 'memórias' praça da gentilândia benfica dez 2008]
A memória é assim como um álbum de fotografias. Recortes de lugares, tempos, pessoas, cheiros, sons, gestos. Algo precioso e delicado. De vez em quando há necessidade de abrir o baú, caixa, porão seja lá onde elas se guardam e revirar, mexer, lembrar. Tirar o pó que se acumula nos dias que o tempo leva e observar. Simplesmente observar. Perceber a variação das cores, dos tons. Do que é hoje, do que se foi algum dia. Isso deve ser importante para compreender melhor o que há de vir. As novas horas que chegam, aos sempre novos 7 dias, 12 meses, vários anos. É normal e humano colorir alguns desses retratos passados, se prender a outros já em tons de sépia ou até (já) em preto e branco. Memórias são tão fantásticas que cada corpo, cada ser, cada alma tem as suas: visíveis ou in-visíveis. Cicatrizes. Marcas do tempo. Experiências. Lembrar sempre da capacidade de sentir, de olhar e enxergar o outro, de lembrar das docilidades e delicadezas de cada criatura. De não esquecer de si, lembrar sempre pra não se perder de si mesmo até que a memória acalente e sossegue os pensamentos que voam por aí a procurar e a querer entender o mundo todo-ao-mesmo-tempo-agora: o que em mim-mora.
A memória é assim como um álbum de fotografias. Recortes de lugares, tempos, pessoas, cheiros, sons, gestos. Algo precioso e delicado. De vez em quando há necessidade de abrir o baú, caixa, porão seja lá onde elas se guardam e revirar, mexer, lembrar. Tirar o pó que se acumula nos dias que o tempo leva e observar. Simplesmente observar. Perceber a variação das cores, dos tons. Do que é hoje, do que se foi algum dia. Isso deve ser importante para compreender melhor o que há de vir. As novas horas que chegam, aos sempre novos 7 dias, 12 meses, vários anos. É normal e humano colorir alguns desses retratos passados, se prender a outros já em tons de sépia ou até (já) em preto e branco. Memórias são tão fantásticas que cada corpo, cada ser, cada alma tem as suas: visíveis ou in-visíveis. Cicatrizes. Marcas do tempo. Experiências. Lembrar sempre da capacidade de sentir, de olhar e enxergar o outro, de lembrar das docilidades e delicadezas de cada criatura. De não esquecer de si, lembrar sempre pra não se perder de si mesmo até que a memória acalente e sossegue os pensamentos que voam por aí a procurar e a querer entender o mundo todo-ao-mesmo-tempo-agora: o que em mim-mora.
"Acho espantoso viver, acumular memórias, afetos."
CFA
5 comentários:
eita filme intenso, esse que todo dia assistimos, chamado memória!
Bonito.
Bj Monicatt.
Confesso que tenho medo de pessoas com memória boa!
Na verdade a minha memória é otima... quando se fala a longo prazo... mas a curto prazo, sou um fracasso!!!
eheheh
adoro vir aquiiiiiiiiiiii!!
bjoquinhas!!
texto belíssimo. a adélia prado escreveu que "o que a memória ama é eterno". te vejo com mil eternidades. é bonito. =)
Adoro fazer essa viagem ao passado. Belissímo texto. Parabéns!
http://www.youtube.com/watch?v=Q8p_8xTlTNQ
Postar um comentário