domingo, 24 de maio de 2009

um dia, te escrevo uma carta...


[imagem:google]

...daquelas em que falo tudo que penso, com direito a todas as letras, de A a Z. Um pedacinho pra cada sonho. Hoje, escrevo apenas para os meus afetos, aliás, nem escrevo mais... eles me lêem ao vivo, olho no olho. Nos pegamos conversando sobre algumas coisas que não são fáceis de entender... Algo como uma idéia sem a(ss)cento ou uma tranqüilidade sem trema. Uma saudade sem endereço. A música que não tocou, as estrelas que não apareceram. O riso solto e o beija-flor azul no canteiro da avenida. Algo assim, sem pé nem cabeça, porque nem me interessa se tem começo, meio ou fim. Aí eu lembro que te pergunto sobre o futuro pra não ter que falar do presente, porque não é fácil ler o que não está escrito. Acho graça do som do silêncio e me pego com uma vontade assim, súbita, de ser encontrada.

2 comentários:

Aline Lima disse...

uma tranqüilidade com trema e mil idéias com acento, sempre. e tem outra: muita gente a procurar... =)

Alexandre Grecco disse...

Na verdade, quase todo mundo quer ser encontrado, achado na verdade!
Belo texto