"Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim, que seja doce. Quando há sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo; repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante. Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder. Tudo é tão vago como se fosse nada." - Caio F.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
sobre pontes e distâncias.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
esse dueto com o caio F. é tão hrmoniosamente tenso, cheio de fagulhas de fogo e inspiraçào. eu também me movo entre tempestades, movimento de sentimentos intensos que nos levam ao sabos dos ventos....bjs
Nossa, melhorou meu dia ver alguém lembrando Caio fernando Abreu, que há muito não leio e não sinto!
Vou revisitando minha biblioteca e lembrando uma passagem:
"Não choro mais. Na verdade, nem sequer entendo porque digo mais, se não estou certo se alguma vez chorei. Acho que sim, um dia. Quando havia dor. Agora só resta uma coisa seca. Dentro, fora."
Besos moça...
Faz tempo que não a leio. Não sei se lembra de mim. Como estás? Gostei do post e concordo que há muita harmonia entre suas linhas e a de Caio F. Preciso por a leitura em dia.
Abraço,
R.Vinicius
Glória...Caio tem sido um bom companheiro esses dias...
Alexandre. Gostei do trecho! Seja bem vindo! :)
Vinícius! Lembro sim! Saudade também de seus escritos!
Postar um comentário