terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

concentração pra poesia nossa de cada dia.

[imagem: deviantart.com]

Na roda viva que gira cada vez mais rápido, lá bem dentro do meu peito surge uma vontade de mais poesia, de música, de cantoria, de cor. Sempre mais. Dentro da roda que gira e vai sempre e sempre e mais, estou feliz trabalhando com o que eu gosto (e pra mim isso é sim, coisa muito importante). Tenho amigos queridos que sei que posso ligar, pensar, me comunicar quase por telepatia. Tenho sossego e desassossegos que vão e vem se equilibrando a cada tempo. Tenho um amor bonito, de braços abertos e ombro sempre atento pras minhas manias de ser sol em áries e pra eu fazer cafuné e rir e andar de mãos dadas à beira mar. Tudo isso (junto e misturado), eu penso e deixo registrado, junto com o frio na barriga (sempre bem vindo) para que esse (quase) início de sexto semestre da faculdade, pra todas as horas de trabalho, para todos os projetos que pretendo trabalhar nesse ano, para que eu consiga manter a concentração e para o meu 'ser criança' que precisa ser melhor alimentado. Para que eu seja, vezenquando, feito criança que se admira com tudo. É esse olhar curioso que a correria da rotina não pode levar. É o olhar de ver o mundo através da "caixa de brinquedos" que diz o Rubem Alves.  
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"A Adélia Prado diz: "Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra". O Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema."  
Rubem Alves em "Educação dos Sentidos".

2 comentários:

SilverLux (Éverton) disse...

Profundo e inspirado! Adorei as palavras... me levaram para um momento íntimo e mto importante nesse dia! Obrigado!

Lê Fernands disse...

quando tudo vai bem, digo que estamos em plena conexão com o universo.



bjsmeus